Amores Líquidos

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Amores líquidos é o primeiro single 
do 10° CD de Olivia Gênesi: Amor e liberdade.

Antigamente – nem tanto – os noivados eram terminados por carta. Era simples: a pessoa que não queria mais escrevia umas mal traçadas linhas e endereçava a uma pobre alma que não sabia o que lhe esperava. Depois ficou combinado que o ideal era terminar sempre pessoalmente, cara a cara, olho no olho – uma situação.
Agora a moda voltou. Mas ao invés de papel e caneta, usa-se m teclado. E nem se pensa mais em mensageiro ou correio, tudo é feito em tempo real e virtual nas mais diversas plataformas. Você pode encerrar por mensagem um romance de meses, anos, que, quem sabe, pode ter nascido da mesma forma: por mensagem na tela de um computador ou de um celular. Mais “Black Mirror” impossível.
É tudo rápido, efêmero, fugaz. São os resultados da era pós-Globalização, pós-Guerra Fria, pós-Samba Canção. Ninguém mais sofre por um amor mais do que o tempo de um novo “match” no Tinder. Lembram quando as meninas vestiam luto por um amor terminado e os meninos se afogavam no álcool para tentar esquecer? Tudo passado.
Agora tudo é líquido. São amores líquidos. Como na canção. Essa canção que você tem, terá ou teve em mãos. Olívia Gênesi analisou e colocou de frente para o público o mal que assola as grandes paixões: a liquidez, que se dissemina numa velocidade assombrosa... 

Bruno Cavalcanti.

Jornalista formado pelo Centro Universitário FIAM FAAM/ FMU. Venceu o Prêmio Jovem Jornalista 2013 e hoje assina a coluna diária Conexão Sampa, no portal da jornalista Anna Ramalho.

Toda a resenha

 Amores líquidos

Letra, música e voz - Olivia Gênesi.
Bateria - Nicolle Paes
Baixo acústico - André Sangiovanni
Guitarra - Fábio Dregs

Gravado ao vivo, áudio e vídeo, no estúdio Pink Zebra, São Paulo.

Site oficial de Olívia

 

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